Um novo grande conflito é anunciado nos primeiros pixels de grande portal de notícias.
Todo irmão é filho, e todo filho tem pai - e esse pode escolher os filhos que tem. Dai vai, depois de tanta ninhada, deve ter ficado meio sem idéias e, na lezeira dos dias de verão, certamente pensou:
Não mudem de canal: a gente volta já!
Hormônios em ebulição, o programa perde o que restava de significante: diversidade - nem tão cultural assim. Não importa se é night, noitada,balada, reggae - como um amigo de um amigo ouviu dizer que é como os baianos chamam; se o diário já parecia festa o tempo todo, agora lembra aquela boate antiga da Lagoa, persistente; aquele ponto final de todo mundo quando nenhuma outra saída vale à pena. Você sabe que vai encontrar as mesmíssimas pessoas sempre, mas não deixa de ir. Só que, de repente, o lugar está ficando mais sem graça e menos divertido.
Muda um sotaquezinho alí, uma gíria mais à frente... e dá no mesmo. É gente do mesmo nível, todo mundo meio playboy, meio o tipo que se encontra nas melhores boates que já cobraram consumação e hoje dão bônus na cartela: sem homosexuais, sem terceira idade, sem lavradores ou algum amigo pra fazer lobby. Bundas e peitos em êxtase, mas meio sem tesão: é o famoso "meia-bomba".
Alguém ouviu dizer que não queriam mais gente tão pobre porque o espectador fica com pena e aí o participante leva vantagem na briga pelo milho maior. Povo caridoso né?
Outro alguém sugere:
- Imaginem só se colocassem o Arnaldo Jabour, o Clodovil, uns pensadores e músicos na casa?
Melhor não.
Um comentário:
a minha sugestão é a seguinte: fazer o freak brother. Botava na casa um metaleiro, um sambista, uma fã de britney spears, um politico de esquerda e outro de direita, um ex presidiário, uma patricinha, um anão e uma loira de comercial de cerveja, e o ancelmo góis!!!! aí a casa iria ficar super divertida
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